VOTE PELO FIM DA ESCOLA 6X1 E PELA ISENSÃO DE IMPOSTO DE RENDA PARA QUEM GANHA ATÉ 5 MIL REAIS
Café da manhã promovido pelo SINDSERPE discute iniciativa de plebiscito popular: “Por um Brasil mais justo”. O evento, realizado hoje, 11 de agosto, reuniu lideranças sindicais da região e representantes proeminentes de movimentos sociais. O tema principal foi a mobilização dos trabalhadores pelo fim da escala 6x1 e pela isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais mensais. O presidente do SINDSERPE, Marcos Vale, abriu o encontro comentando como deverá funcionar a votação e a disponibilização de urna própria para esse fim, na sede do sindicato, localizada na Rua Moacir Soares, nº 10 A, Loteamento Maria Rita.
Além de Vale, outras lideranças sindicais subiram à tribuna para contribuir com o tema e apresentar diferentes perspectivas. A professora Gisele Leal, representante do SINPROESEMMA, discursou sobre a importância da participação cidadã e da mobilização comunitária. Samuel Barreto, presidente do Sindicato dos Comerciários, reforçou a necessidade de ampliar garantias aos trabalhadores de menor renda. O senhor Cicero Aragão, representante do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, teve espaço na pauta para discutir impactos setoriais e estratégias. A reunião consolidou a ideia de que a mobilização deve envolver diferentes setores da sociedade para alcançar um Brasil mais justo.
De julho a setembro de 2025, o povo brasileiro poderá opinar sobre o fim da escala 6x1 e a isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais, pautas centrais e urgentes para a classe trabalhadora. O Plebiscito Popular por um Brasil mais Justo é uma iniciativa de movimentos sociais, centrais sindicais, organizações de juventude, cultura e partidos progressistas. O SINDSERPE é um dos pontos físicos de votação e, na região, atua como liderança deste importante movimento.
A iniciativa visa envolver a sociedade na tomada de decisão sobre o fim da escala de trabalho 6x1, que envolve seis dias de atividade seguidos por um dia de folga — prática comum em setores que demandam continuidade, como indústria e serviços essenciais. Ela tende a gerar fadiga, sono não reparador, maior probabilidade de erros e impactos negativos na saúde física e mental, além de dificultar a conciliação entre trabalho e vida pessoal. Defender a abolição ou substituição dessa escala pelo Congresso envolve argumentos de saúde e segurança, qualidade de vida, produtividade sustentável, justiça social e alinhamento com padrões internacionais. Em termos legislativos, costuma-se propor jornadas mais equilibradas, limites semanais, banco de horas com regras claras e fases de transição, com salvaguardas para setores críticos e negociação entre trabalhadores e empregadores. Em síntese, a defesa busca conectá-la ao bem-estar, à eficiência econômica e à responsabilidade social, mostrando que jornadas mais equilibradas podem ampliar a atração de talentos e reduzir custos de saúde a longo prazo.
Outro ponto central do plebiscito é a ideia de isentar do imposto de renda pessoas com rendimentos até cinco mil reais por mês, com base em princípios de progressividade, justiça fiscal e estímulo ao consumo e à renda disponível no segmento da classe média e da classe trabalhadora. Ao aliviar a carga tributária sobre os salários mais baixos, a medida pode contribuir para reduzir a desigualdade e ampliar o poder de compra de famílias que, frequentemente, enfrentam custos crescentes com moradia, alimentação, educação e transporte. Além disso, a isenção até esse patamar poderia simplificar a relação entre o cidadão e o sistema tributário, reduzir a evasão e incentivar o ganho formal de renda, mantendo, ao mesmo tempo, a arrecadação estável para financiar serviços públicos essenciais.
Quanto aos rendimentos mais altos, a cobrança de imposto de renda com alíquotas progressivas mais altas busca cumprir o princípio de capacidade contributiva: quem ganha mais pode contribuir de forma proporcional para financiar políticas públicas que beneficiem a sociedade como um todo, como saúde, educação, infraestrutura e seguridade social. Um regime que aumente a progressividade pode reduzir desigualdades, estimular a redistribuição de renda e sinalizar compromisso com justiça fiscal. Em termos de desenho, as faixas de alíquota poderiam ser ajustadas para reconhecer diferentes capacidades econômicas, incluindo faixas de renda elevada, rendimentos de capital e ganhos de capital, que costumam ter tributação distinta ou menor em sistemas menos progressivos.



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